sexta-feira, 4 de abril de 2014

Projetos governo PSD/CDS

                                    
O Crescimento das exportações deve-se à  nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008, durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. 
A Portucel já é o segundo maior exportador, outro investimento que era para ser feito na Alemanha e Sócrates desviou para Portugal, segundo as palavras do empresário Queiroz Pereira.  
O aumento no turismo é devido à agitação Social nos Países Árabes e por tal foi desviado para Portugal.
                       
Citando um relatório da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, Sérgio Monteiro, que falava na comissão de inquérito às PPP, disse que, os encargos brutos das PPP "foram, em 2012, de 0,76%, que sobe em 2013 para 0,81%, vai até 1,12% em 2014, até 1,15% em 2015 e reduz para 1,08% no ano seguinte".


Bruxelas exigiu projectos para passageiros na estratégia das infra-estruturas

Governo fechou ontem lista de 59 projectos prioritários para o país, com um investimento associado de 6000 milhões de euros. Ligação entre Sines e Caia será dos primeiros a avançar.


A estratégia do Governo para as infra-estruturas, aprovada ontem em Conselho de Ministros, vai incluir projectos voltados para o transporte de passageiros por exigência da Comissão Europeia. Apesar de a inclinação do executivo ter pendido sempre mais para as mercadorias, Bruxelas pediu que essa opção fosse combinada com investimentos na rede urbana de transportes, num investimento que poderá superar os 700 milhões de euros. Neste momento, ainda há estudos a fazer para determinar que projectos avançam.

O eixo dos transportes públicos de passageiros é um dos seis que constam na decisão ontem tomada e que será em agora remetida a Bruxelas. O secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações explicou ao PÚBLICO que a Comissão Europeia “sinalizou que era útil que o Governo expressasse a vontade de densificar investimentos nas zonas urbanas”, ou seja, que apostasse numa cobertura mais expressiva de transportes públicos, como metropolitano e autocarros. Neste momento, trata-se de uma abordagem “preliminar”, esclareceu Sérgio Monteiro, já que não há ainda decisões sobre os projectos a incluir neste eixo.

O que se sabe, para já, é que o investimento rondará os 755 milhões de euros, dos quais 607 milhões a suportar com fundos comunitários, de acordo com informações cedidas ontem pelo Governo, numa conferência de imprensa de apresentação do Plano Estratégico dos Transportes e das Infra-estruturas (PETI), que vai acompanhar o quadro comunitário de apoio entre 2014 e 2020. Do lote de projectos farão parte, por exemplo, a modernização da linha de Cascais e a implementação do projecto Porta a Porta, que tem como objectivo alargar a rede de transportes a zonas menos povoadas. No caso da linha de Cascais, esta irá precisar de somas avultadas, sendo que será a primeira concessão da CP a privados a avançar, ainda em 2014.

A exigência da Comissão Europeia surgiu depois de o executivo ter apresentado uma versão do plano em que não constavam projectos nesta área. E, por isso, a documentação que será agora entregue pelo executivo já dará resposta a esse apelo, que deriva de preocupações com a coesão social, o serviço às populações, ambiente e sustentabilidade.A inclusão deste eixo veio, de facto, desviar aquela que tinha sido a linha de orientação do executivo para as infra-estruturas. O foco esteve sempre mais apontado ao transporte de mercadorias e, também por isso, aos projectos
ferroviários e marítimos. Aliás, no relatório produzido pelo grupo de trabalho nomeado pelo Governo, que serviu de base às decisões tomadas ontem em Conselho de Ministros, assumia-se como premissa “a carga e as mercadorias em detrimento dos passageiros”.Sines-Caia à vistaOs mais de 700 milhões destinados a esta área vão fazer parte de um bolo de 6067 milhões de investimento estimado ao longo de oito anos com 59 projectos. A intenção é que quase 47% do custo seja financiado com fundos europeus e apenas uma fatia entre 1400 e 1700 milhões seja da responsabilidade do Estado. O restante, no valor de 1880 milhões, será suportado por privados. Há, aliás, projectos, como o novo terminal de contentores de Lisboa, que só avançarão se houver investidores interessados.

As infra-estruturas consideradas prioritárias pelo Governo foram divididas em corredores estratégicos, cabendo ao do interior a maior necessidade de investimento, num total de 2746 milhões de euros (ver infografia). Já a ferrovia será responsável por 44% do custo total dos projectos contidos no PETI, seguindo-se o sector marítimo-portuário (25%), a rodovia (15%), o transporte de passageiros (12%) e os aeroportos (4%).

Na conferência de imprensa de ontem, não foram revelados os projectos contemplados no PETI, embora muitos deles sejam incontornáveis, como é o caso da ampliação do terminal de Sines, da conclusão da modernização da linha do Norte ou a obra do túnel do Marão (ainda com verbas do actual quadro comunitário).

O cronograma de implementação também não foi apresentado, mas a linha ferroviária entre Évora e Caia/Badajoz deverá ser um dos primeiros a avançar, já que o Governo tem vindo a trabalhar no tema, inclusivamente em conjunto com a Comissão Europeia, e a análise custo-benefício já está concluída. O presidente da Refer disse recentemente ao PÚBLICO que espera poder começar a obra, avaliada em 1000 milhões de euros, em 2017, devendo estar concluída dois anos depois. Às 59 infra-estruturas ainda vão juntar-se mais alguns projectos de proximidade, cuja definição está nas mãos da Estradas de Portugal. Por: Raquel Almeida Correia e Luís Villalobos/ P / 04/04/2014



09 de Abril - Económico TV
Programa "Assembleia Geral", com a Catarina Tavares Machado
Tema: Estradas e Investimento Público
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http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/02/ppp-custaram-076-do-pib-em-2012.html

José Sócrates tinha razão.
Isto só lá vai com investimento público e privado.


É verdade, não há qualquer erro, INVESTIMENTO PÚBLICO quem o afirma é nada mais, nada menos, do que o nosso conhecido Jean-Claude Junker que mudou 180º do que defendia quando apoiou Passos Coelho. Junker juntamente com o PM italiano, actualmente a ocupar a presidência rotativa da União Europeia propõem investimentos na ordem dos 100 mil milhões de euros para revitalizar a economia europeia durante os próximos três anos. Passos Coelho assanhado adversário da iniciativa pública não ainda deu qualquer sinal de vida e continua afastado das propostas do PM italiano e de agora do convertido à realidade da economia de que iniciativa pública é o motor principal do crescimento económico.

1 comentário:

  1. Olá Viriato,

    Desde já um bem haja. Gosto muito de alguns dos conteúdos desta página. Nem sempre de acordo, mas sempre interessado em ler a tua opinião.

    Relativo a estas notícias das obras... tenho notado que ninguém, em lado algum, apresenta a lista completa das 59 (ou 60, já nem sei, parece que os cruzeiros do Porto de Leixões já tão aviados... Porto esse que é um destino turístico de renome internacional...). Por acaso não saberás onde se pode encontrar a lista completa?

    Obrigado e um abraço.

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