quarta-feira, 20 de março de 2013

Capucho Governo Perdeu Credibilidade

            


Capucho diz que governo perdeu “completamente a credibilidade”

O social-democrata António Capucho defende que o governo “perdeu completamente a credibilidade” e apela a Cavaco Silva para convocar o Conselho de Estado para avaliar a saída para a crise. “Não pode tardar mais”, escreve Capucho num texto publicado hoje no facebook, alertando que “assim não podemos continuar”.

“Há sempre alternativa e creio que cabe em primeira linha ao Presidente da República tomar uma posição clara sobre o futuro”, acrescenta o ex-conselheiro de Estado e antigo ministro de Cavaco Silva.

Capucho voltou a insistir na necessidade de uma remodelação do governo, que passe pela substituição do ministro das Finanças Vítor Gaspar e do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. O ex-secretário-geral do PSD diz não entender “a teimosia inexplicável de manter um ministro com uma imagem pública desgraçada”. E lamenta que o governo persista num caminho “errado e com efeitos perversos na economia na economia e no emprego, apesar de todos os indicadores macroeconómicos previstos se afastarem da realidade, um após outro”.
Por Luís Claro, publicado em 19 Mar 2013/i




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Capucho. PSD está dominado pelo CDS e por sociedades secretasClick Here
O ex-secretário-geral atribui falta de debate interno "à influência excessiva de certas sociedades secretas" e às "oligarquias"
António Capucho defende que o PSD está dominado "no governo pelo CDS e no partido por organizações secretas". Numa resposta no Facebook, em reacção a uma crítica por atacar a direcção do PSD, o ex-secretário-geral do partido escreve que o PSD "está a apunhalar a social--democracia" e a "transformar--se num bando de oligarquias que se encerraram em si próprias e não permitem a democracia interna". A culpa é, acrescenta Capucho nas redes sociais, da influência de "organizações secretas".
"Não tenho dúvidas pelo que vejo publicado em livros e artigos jornalísticos que há influência excessiva de certas sociedades secretas dentro do PSD, mas considero ainda pior a influência das oligarquias que vieram acabar com o debate interno a nível distrital dentro do partido", disse ao i o antigo presidente da Câmara de Cascais quando confrontado com as afirmações feitas nas redes sociais.
Por: Por Catarina Falcão com Luís Claro/I
publicado em 16 Ago 2013 - 05:00

Em relação à notícia ontem divulgada pela comunicação social sobre sanções a militantes do PSD, que abaixo transcrevo, gostaria de informar o seguinte: 1. Os Estatutos do PSD estipulam exactamente a mesma sanção para os militantes que apoiem ou se candidatem em listas adversárias. 2. Com esta decisão eminentemente política, baseada numa interpretação (?) "benigna" dos Estatutos, evita-se a expulsão de muitas centenas de militantes que apoiaram formalmente candidaturas alheias, restringindo tal sanção drástica a um número mais diminuto de militantes (aqueles que se candidataram). Se qualquer das situações viesse a acarretar a expulsão, isso seria muito negativo para a imagem do PSD junto da opinião pública. 3. No meu caso nenhuma decisão me foi comunicada, nem fui ouvido até hoje. Não é só a Justiça do nosso País que funciona lentamente, também a do PSD é muito morosa. 4. Se for ouvido, limitar-me-ei a referir que, antes da minha alegada infracção, o PSD violou o Programa reiteradamente, tendo "expulso" a social-democracia da sua prática política, facto que me levou a suspender a militância desde 2011. Por outro lado acrescentarei que o PSD, a nível distrital e nacional, violou os estatutos ao recusar, sem qualquer fundamento, a candidatura à Câmara de Sintra do Dr. Marco Almeida, pelo que a candidatura ilegítima é aquela que o Partido patrocinou e não a candidatura independente que eu apoiei. 5. Tal como em Sintra, também no Porto, em Gaia, na Covilhã, em Portalegre, em Almodôvar, entre diversos outros municípios, a resposta dos eleitores às escolhas infelizes do PSD, ditou derrotas significativas, das quais nem a Comissão Política Nacional nem as Distritais assumiram a responsabilidade. Sinal dos tempos... 6. De qualquer maneira, a minha eventual expulsão não altera a realidade: o PSD nada tem a ver com a social-democracia nem com o Partido que ajudei a fundar e a implantar ao lado de Sá Carneiro, do qual estou afastado há mais de dois anos. E assim continuarei enquanto esta oligarquia que o dirige se mantiver no poder. Creio que será por pouco tempo. (António Capucho)
                      

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