sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Natal das Crianças Portuguesas em 2014

                       
                       

                     






O Pai Natal depois de ter passado por São Bento
Roubaram-lhe as Prendas as Renas e o Fato.
Valeu-lhe o agricultor multado por conduzia embriagado.
Já que não podia conduzir emprestou-lhe a carroça e o burro.






“Este ano não vai haver presépio! Lamentamos, mas:
- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental;
- Os camelos estão no governo;
- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;
- A vaca está louca e não se segura nas patas;
- O burro está na escola a dar aulas de substituição;
- Nossa Senhora e São José foram chamados à escola para avaliar o burro;
- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo para olhar para ela;
- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico;
- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.”
OUTRA VERSÃO:
- A vaca está louca e já não se segura nas patas.
- Os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no governo.
- No rebanho de ovellhas grassa a língua azul.
- O burro está a treinar o Sporting.
- N Senhora e S josé foram meter os papeis para o rendimento mínimo garantido.
- A ASAE encerrou o estábulo por falta de condições higiénicas.
- Uma tenda era a solução alternativa, mas o Kadafi levou-a.
- O tribunal de menores de Coimbra ordenou a entrega do Menino Jesus ao pai biológico.
- O Pai Natal também não pode vir porque o trenó foi apanhado numa
operação stop e ficou com o trenó.
Nota: Esta foi a solução encontrada pelo governo, mas as crianças não gostaram e os  adultos odiaram.

 UM CONTO DE DIA DE REIS
Era uma vez, há 2011 anos atrás, três Reis resolveram seguir uma estrela refulgente, montados em três majestosos camelos. Chegados a Belém, pararam junto a um estábulo e espreitando lá para dentro, Belchior, Gaspar e Baltasar viram o menino (Jesus), com Maria  sua mãe.
Prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.
Belchior (o branco) terá oferecido ouro, Gaspar (o amarelo) terá oferecido incenso e Baltazar (o negro) terá oferecido mirra.
 Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à  presença de Herodes, regressaram por outros caminhos às suas terras.
Muito embora nada mais se refira sobre este assunto nas Escrituras, a história não acabou aqui. Diz-se por aí, à boca fechada, que Gaspar se terá enganado no caminho e 2011 anos passados, chegou a um país à beira-mar plantado.
Praticamente sem vintém, Gaspar tenta agora reaver a fortuna do passado. Das toneladas de ouro de que terá ouvido falar, apenas resta uma  pequena parte.  Incenso nem vê-lo, terá sido queimado a quando dos festejos da Liberdade.
Resta-lhe mirra, MUITA MIRRA.
Mirra a saúde, mirra a educação, mirram os empregos, mirram os ordenados, mirram as pensões de reforma, mirra a justiça, mirra a  segurança de pessoas e bens, mirram os direitos e a liberdade.
 Em suma, mirra este povo que heroicamente para uns, pateticamente para  outros, tem o FADO por destino.

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